Nesta sexta-feira, dia 7 de Junho, o Grande Auditório foi invadido por um grande conjunto de ilustradores, dispostos a falar sobre o seu trabalho, os “salários”, as dificuldades em ser ilustrador e a vida de ilustrador num mundo criativo, mas em crise. Deixaram-se incentivos, conselhos e duras realidades a uma plateia atenta e interessada no tema, nas ilustrações projectadas e nos livros folheados, que passavam de mão em mão.
No fim, reteve-se o mais importante dessa profissão: nem sempre se é pago por um trabalho, e quando se é, nem sempre se é bem pago; hoje em dia, nem todos os livros são grandes sucessos editoriais, no entanto são mais valias experimentais para quem os concebe; com as poucas horas que se dispõem para fazer uma ilustração, é importante saber o mais possível sobre o tema da ilustração, realizar esboços rapidamente e comunicar com o empregador; apesar de muitos trabalhos serem encomendados e terem directrizes especificas e poucos flexíveis, é importante continuar a realizar trabalhos mais livres e pessoais, porque dai poderá resultar grandes oportunidades. Vozes mais experientes diziam ainda: ‘é importante gostar do que se está a fazer.’ e ‘Não percam a ilusão!’
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