quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Our highest aim is legibility



What is New Typography?
Walter Dexel, 1927

“The goal of the new typography is an objective and impersonal presentation, free of individuality…
Our highest aim is legibility, and our best typo is the one which everybody can decipher quickly…
Our abilities, our taste, or our artistry are of little interest to the public. Science and art are nowadays taken into account much too often. When our message is that coffee is beneficial or that Elizabeth Bergner will appear in the theater tomorrow, or that such-an-such cigarette costs fifty cent, art is not a question…
In my opinion the same holds true for graphic communication. The message has to be clear, objective, and very short.
…we should guard against all dogmas, even the factually, such as: “one reads from the left top to the right bottom and must design accordingly.” It is not at all essential that a printed communication be read from first word to last in consecutive order…
Communication through letter alone is a limited and specialized field.”

Desde cedo que se debate questões como a legibilidade ou individualidade dos trabalhos de design. Desde cedo, que surgem figuras prontas para recusar regras pré-estabelecidas. Desde cedo que começou a eterna relação entre beleza do objecto gráfico e o seu conteúdo. As pessoas contentam-se em ver coisas bonitas e em perceber o seu significado. Os designers passam a vida há procura da legibilidade, clareza e propósito nos seus objectos, para que os conteúdos apresentados estejam ao mesmo nível, da parte visual, e vice-versa.



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tipografia e Typophoto

'Typography is a tool of communication' 
'Typophoto is the visually most exact rendering of communication'


Lászlo Moholy-Nagy é um dos muitos autores que reflecte sobre as questões tipográficas, mais propriamente sobre a The New Typography, considerando a tipografia uma ferramenta de comunicação, cuja prioridade é ser clara e legível.
Mas também reflecte sobre a fotografia e o seu papel enquanto imagem: “What the Egyptians started in their inexact hieroglyphs, whose interpretation rested on tradition and personal imagination, has become the most precise expression through the inclusion of photography into the typographic method.
…It is safe to predict that this increasing documentation through photography will lead in the near future to a replacement of literature by film. The indications of this development are apparent already in the increased use of the telephone, which makes letterwriting obsolete. It is no valid objection that the production of films demands too intricate and costly an apparatus. Soon, the making of a film will be as simple and available as now printing books.
…the new typography is a simultaneous experience of vision and communication.”

É neste contexto que surge o seu texto Typophoto, em 1925. O conceito de “typophoto” anda há volta da ideia da conjunção de tipografia e imagens fotográficas, em algo mais do que um livro ilustrado.
“What is typophoto?
Typography is communication composed in type.
Photography is the visual presentation of what can be optically apprehended.
Typophoto is the visually most exact rendering of communication.”

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ex.2 - Desmaterialização



Tendo em conta os textos Our book e Topography of Typography, de El Lissitzky e a sua obra gráfica, desenvolveu-se um cartaz desdobrável e ainda uma livro electrónico.
Os conteúdos e o aspecto gráfico dos mesmos derivaram do conceito de desmaterialização, ou seja, da ideia da perda da forma/aspecto do livro físico – de objecto passa a ficheiro digital – o objecto livro sofre alterações devido ao tempo em que surge e aos processos tecnológicas dessa altura.

Cartaz Desdobrável 






Assim sendo, as formas geométricas e linhas rectas permitem sobreposições gráficas que remetem para a evolução/trasformação contínua do livro. O espaço em branco é importante para o equilíbrio de toda a composição, principalmente tipográfica que funciona muito em blocos de informação (titulo-texto-notas). A frase: “…the book’s facilities for expression take many more forms.” Foi composta para funcionar no desdobrável mas também para ser legível no cartaz aberto. Ao nível da tipografia, a escolha de um tipo serifado para a maioria da informação deve-se á historia do livro e á noção de passado e tradição, enquanto que nos títulos uma letra sem serifa e linear evoca uma época moderna e o futuro.  

Livro Electrónico





O livro electrónico seguiu a mesma estratégia gráfica que o cartaz e o mesmo tipo de composição tipográfica.